Ele tinha o espírito livre, e alma transparente. Ele sorria com e das coisas mais bobas. Ele sabia sem saber que sabia ser feliz. Mas daí veio o tempo feio que o destroçou em pedaços, e seu coração que antes pulava hoje contrai-se num movimento esquisito. Seu olhar em que antes havia brilho hoje abriga uma mirada distante, que nunca consegui alcançar. Ele anda tão longe que me pergunto se ainda sabe o caminho de volta. Me pergunto se ainda volta, se ainda tem nas mãos a força pra levantar a pedra que agora é o seu coração.